Durma com esse barulho

by Mpoch 

Sabe o que causa tanto incômodo? As atitudes!

Quando você não sabe mostrar para a criança quem é o adulto da relação, ela se acostuma a ser o “comandante” das situações. 

É preciso ter consciência de que a criança vai, SEMPRE, testar o adulto: o quanto você garante aquilo que fala/faz/promete.

E não menos importante: tudo o que se faz serve de exemplo para a criança. Ou seja, se você tem atitudes reprováveis diante dela, futuramente ela reproduzirá tais atitudes - e você terá menos “poder de cobrança” para convencê-la de que está errada. 

Por último, mas não menos importante: creio que a educação seja obrigação e responsabilidade dos pais. Porém, se deseja conviver com a criança (que recebe, rigorosamente, educação - através de REGRAS e BONS COSTUMES - em casa) RESPEITE tais ORIENTAÇÕES, EVITE brincadeiras violentas e palavras de BAIXO CALÃO! É horrível ouvir da boca das crianças palavras que não deveriam ser ditas, nem em casa e muito menos fora dela.

E se você não quer ser o(a) vilão(ã), “fazer” a criança chorar ao ser “contrariada” (ao receber um não), então passe pouco tempo (ou nenhum) com ela, pois você não é adulto o suficiente para estar com uma criança. As crianças precisão de atenção, carinho e amor, mas sem orientação/educação nenhuma criança se torna um cidadão respeitável.


Os pais e mães que educam verdadeiramente sua(s) criança(s) passam por diferentes momentos de alegria e tristeza, pois dói na alma educar de verdade... E quando as lágrimas escorrem no rosto ao escutá-la dizer: “Você não é meu/minha amigo(a)! Eu não te amo mais! ‘Fulano(a)’ me deixa fazer como eu quero.”, você se sente sozinho, um violão de seus filhos.


(Este é um texto que retrata a triste realidade de quem pretende contribuir para a evolução da pessoa que mais ama, mas que por vezes se sente desrespeitada(o). Mesmo assim continua sendo o(a) malfeitor(a) da história.)

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