Parece que foi ontem
São mais de dois anos de muito amor
Há dois anos, após os quase oito meses que sua mãe lhe
carregou em seu ventre – com todo amor, carinho, cuidado e atenção, eu foi o
primeiro a tê-lo nos braços. Lembro daquela ansiedade gostosa que senti ao ouvir
seu primeiro choro quando chegaste nesse mundo... Os detalhes do “pré-parto”
também me emocionam (como o dia lindo e ensolarado na manhã daquele
sexta-feira, 26 de agosto; as pernas tremendo e as lágrimas que
"apertaram" a garganta na hora que a enfermeira disse que você iria
chegar ao meio-dia; a família e os amigos me ligando para desejarem uma boa
hora para nós três...).
Mas o momento em que te vi, te segurei nos braços e te
carreguei no colo, tudo em minha vida se tornou diferente. Meus pensamentos se
focaram em você, no bem-estar, na saúde, na alimentação, no conforto, na
educação... E te apresentar para a família e os amigos, que aguardavam ansiosos
na sala de espera do hospital, foi como "embriagar-me" de uma mistura
de euforia e emoção infinitas - como já mais senti.
Tatuar teu nome e pé direito em meu antebraço esquerdo não
foi apenas uma homenagem a ti meu príncipe, mas uma mensagem: "-te carrego
não apenas em meus pensamentos, mas para sempre em meu braço - onde quer que eu
esteja!"
Acordar todos os dias e ouvir tua voz doce dizendo: “-Papaiii!”,
ver teu olhar inocente e teu sorriso cheio de alegria, me fortalece para
enfrentar as batalhas do meu dia.
Não há palavra, gesto ou combinação capaz de descrever o
quanto sou grato em ser o teu pai... TE AMO! TE AMO! TE AMO, meu guri.
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